O perfil funcional e risco de quedas em idosos hipertensos associados à polifarmácia
DOI:
https://doi.org/10.24862/cco.v20i3.2057Resumo
Introdução: O envelhecimento da população está associado a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão, favorecendo a exposição dessa população ao uso de múltiplos medicamentos e ao aumento de incapacidades físicas e mentais. Objetivo: Avaliar o perfil funcional e risco de quedas em idosos hipertensos associados à polifarmácia. Métodos: Estudo transversal com amostra de 36 idosos de ambos os sexos, com diagnóstico de hipertensão arterial, dividida em: Grupo Não Polifarmácia(GNP) e Grupo Polifarmácia(GP). Foi utilizado dados sociodemográficos, antropométricos, dados clínicos, WHODAS 2.0, TUG e avaliação da força de preensão manual através do dinamômetro. Resultados: Predomínio de idosos do sexo feminino, com idade média de 67,0±4 anos, baixa escolaridade, classe social C, D e E, bem como uso predominante do SUS. Ambos os grupos se enquadram em sobrepeso. Ambos os grupos apresentaram a quantidade média de 2,88 e 6,55 medicamentos, respectivamente. O GP apresentou um declínio significativo da velocidade de marcha, em relação ao GNP no TUG. No WHODAS 2.0 não houve diferença entre os grupos, apesar de uma tendência a maior incapacidade nas relações interpessoais no GP (p=0,08). As forças de preensão palmar sem diferenças significantes entre os grupos. Conclusão: Idosos com polifarmácia apresentam maior risco de queda.
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