Prevalência dos micro-organismos causadores de infecções nosocomiais e coeficiente de sensibilidade dos antimicrobianos na UTI da Santa Casa de Formiga/MG no período de 2013 a 2017
DOI:
https://doi.org/10.24862/cco.v18i2.1081Resumo
Introdução: Infecção hospitalar é definida como toda infecção adquirida após a admissão do paciente em um hospital. Visto que há debilidade nos pacientes que se encontram internados na unidade de terapia intensiva (uti), o controle de infecções nesse local se faz ainda mais importante devido a prevalência de patógenos resistentes a antimicrobianos. Objetivos: determinar a incidência de infecções hospitalares na uti da Santa Casa de Formiga/MG, identificar os principais agentes etiológicos, a sensibilidade dos antimicrobianos e aspectos relacionados à sua prevalência. Metodologia: realizou-se uma pesquisa exploratória, retrospectiva onde foram recolhidos dados da Santa Casa de Formiga/MG dos anos de 2013 a 2017, referentes as infecções hospitalares na uti adulto. Resultados: dentre os índices obtidos os microrganismos que mais se destacaram na pneumonia associada a ventilação (pav) foram Acinetobacter sp., seguida por Enterobacter sp., atipicamente no ano de 2017 foi isolada a bactéria Stenotrophomonas maltophilia. Em relação as infecções do trato urinário (itu) a bactéria E. coli junto ao Enterobacter sp. foram os mais prevalentes. Referindo-se as infecções da corrente sanguínea (ics) destaca-se os Staphylococcus coagulase negativa acompanhado pelo Enterobacter sp. Os antimicrobianos que expressaram maior coeficiente de sensibilidade foram à vancomicina, polimixina b, bactrim e amicacina. Conclusão: de acordo com os dados analisados é possível notar que medidas simples como a lavagem adequada das mãos, utilização de substancias saneantes para a desinfecção, entre outras medidas, poderiam ser eficazes frente a redução dos casos de contaminação na uti, além da atenuação dos custos hospitalares e do tempo de internação dos pacientes.
Palavras-chave: Uti; Infecções hospitalares; Microrganismos.
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