Bioeficácia da espécie Magonia pubescens St. Hil. (Sapindaceae) no controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae)

Resumo

Introdução: O conhecimento de substâncias naturais como alternativa ecológica no controle de pragas faz-se necessário, uma vez que os bioinseticidas são eficazes, pouco tóxicos ou mesmo atóxico para humanos e, também, biodegradáveis. Objetivos: Avaliar o potencial inseticida de extratos, frações e taninos obtidos das cascas e sementes de frutos de Magonia pubescens St. Hil. sobre Sitophilus zeamais. Metodologia: Os frutos de M. pubescens foram coletados, submetidos à dessecação em estufa e, em seguida, triturados e colocados, separadamente em maceração em etanol por um período de 10 dias e parte foi utilizada na obtenção de taninos.  Após a obtenção da solução etanólica de cascas e sementes dos frutos, esta foi submetida à concentração em evaporador rotativo, originando o extrato etanólico, o qual foi submetido à partição, fornecendo as frações aquosa e orgânica. Os extratos, frações e taninos foram utilizados nos bioensaios ingestão e contato. Resultados: Os dados não evidenciam o potencial bioinseticida de extratos e frações de cascas e sementes dos frutos de M. pubescens sobre S. Zeamais, considerando as concentrações utilizadas.  Contudo, o bioensaio de ingestão realizado com taninos obtidos das sementes apresentou 67,5 e 70,0% de mortalidade, nas concentrações de 0,5 e 1,0%, respectivamente. Conclusão: O estudo evidencia a necessidade da realização de novos estudos acerca do potencial inseticida de M. pubescens sobre S. zeamais e também de outras partes, estabelecendo formulações e modo de aplicação.