Perfil etnobotânico de plantas medicinais utilizadas no distrito de Mé-Zochi, São Tomé e Príncipe
DOI:
https://doi.org/10.24862/cco.v20i3.2089Resumo
Desde a antiguidade o homem tem usado as plantas medicinais como recursos terapêuticos e este conhecimento acumulado sobre essas plantas tem sido passado de geração em geração, melhorando a saúde e a vida. No continente africano, 70 a 80% das pessoas consultam terapeutas tradicionais, que colhem da natureza as plantas medicinais que usam no tratamento dos seus doentes. Neste contexto, esta pesquisa objetivou identificar o perfil etnobotânico das plantas medicinais utilizadas por duas comunidades localizadas no distrito de Mé-Zochi, em São Tomé e Príncipe. Foi utilizado um questionário semiestruturado que abordou o perfil dos entrevistados, o conhecimento sobre o uso ou não de plantas medicinais, bem como a forma de utilização e finalidades terapêuticas. Os resultados mostraram que a maioria dos entrevistados são mulheres agricultoras, que usam as cascas em forma de chá, retiradas das árvores ou arbustos, recolhidas da floresta nativa para tratar as suas enfermidades de forma natural. As espécies mais utilizadas são a Cinchona pubescens e a Allophylus grandifolius para as comunidades de Saudade e Abade, respetivamente. Nestas comunidades, as espécies são cultivadas e preservadas em sistemas agroflorestais.
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