Usinas nucleares no Brasil e a importância das normas reguladoras para um gerenciamento eficaz e a segurança da sociedade

Resumo

O uso da energia nuclear tem se destacado como uma opção estratégica para diversificar a matriz energética brasileira e atender à crescente demanda por fontes limpas e eficazes. Este artigo investiga a importância das normas reguladoras na gestão eficaz das usinas nucleares e na garantia da segurança da sociedade. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) destaca que a segurança nuclear é uma prioridade nacional, e as normas reguladoras desempenham um papel fundamental nesse contexto. A metodologia utilizada envolveu uma revisão bibliográfica e análise documental das normas nacionais estabelecidas pela CNEN e diretrizes internacionais da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foram examinados documentos oficiais, publicações da CNEN e AIEA, bem como artigos científicos relevantes. Contudo, pela especificidade do tema, poucos artigos foram encontrados. Além disso, foram analisados dados operacionais das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, além de informações sobre o progresso da construção de Angra 3. Os resultados destacam que a aplicação rigorosa das normas reguladoras é eficaz na mitigação de riscos associados à operação das usinas nucleares no Brasil. Estas normas estabelecem procedimentos padronizados que minimizam falhas e garantem a gestão segura dos resíduos nucleares, prevenindo a contaminação ambiental. Além de promover a confiabilidade operacional das usinas, as normas facilitam a cooperação internacional, permitindo a troca de informações e tecnologias entre países. Conclui-se que o fortalecimento contínuo da infraestrutura regulatória e a educação permanente dos profissionais são essenciais para garantir a segurança nuclear e proteger a sociedade e o meio ambiente de maneira sustentável.