Índice de sucesso da ventilação mecânica não invasiva em pacientes atendidos nas unidades de terapia intensiva do CASU - Hospital Irmã Denise em Caratinga/MG
DOI:
https://doi.org/10.24862/cco.v18i3.1863Resumen
A ventilação mecânica não invasiva é aplicada em pacientes com objetivo de melhorar a difusão do oxigênio para os tecidos, a técnica dispensa a necessidade de sedativos e evita danos físicos e mentais comumente provocados pela ventilação mecânica invasiva. O presente estudo descreve e busca analisar os índices de sucesso do procedimento nas Unidades de Terapia Intensiva do CASU - Hospital Irmã Denise por meio dos parâmetros da ventilação não invasiva e do Score HACOR, que avalia a taxa de falha através da combinação de Frequência Cardíaca, acidose, nível de consciência, oxigenação e Frequência Respiratória. Os pacientes que foram abordados no estudo estão dentro da classificação de portadores de doenças hipoxêmicas e hipercápnicas e sendo subdividos por diagnostico (doença pulmonar obstrutiva crônica; edema agudo pulmonar, pneumonia adquirida na comunidade). Dos pacientes analisados, a VNI foi considerada bem-sucedida em 50% casos. Observou-se uma maior taxa de sucesso entre pacientes com edema agudo pulmonar (75%) e DPOC exacerbado (60%), enquanto as falhas foram mais prevalentes entre os pacientes com pneumonia (80%). Esses resultados vão de encontro a premissa das diretrizes brasileiras de ventilação mecânica, que estabelecem uma taxa de sucesso esperada de 75% para a população hipercápnica e 50% para os hipoxêmicos com o uso da VNI. Portanto, é necessária uma maior discussão sobre o uso da VNI em pacientes com doenças que cursam com hipoxemia, a fim de buscar estratégias mais eficientes para o tratamento não invasivo da insuficiência respiratória aguda nessa população.
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